sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Pôr do sol no Jamaraquá




Desta vez foi na saída de Jamaraquá que assistimos o pôr do sol mais sensacional da visita a Alter do Chão. Para completar o cenário, o barco de pescadores passou bem na hora. Lindo!

Super guia



É bom destacar o trabalho do Junior, piloto da lancha, de camisa amarela. Ele tem orgulho de ter atendido artistas nacionais e internacionais e até o magnata Bill Gates, da Microsoft. Para ele, mostrar as belezas do Pará é provar ao mundo toda a riqueza que o Norte do Brasil pode e deve preservar.

Belterra fundada por Henry Ford



A cidade fundada por Henry Ford para extração do látex das seringueiras e exportação da borracha para sua fábrica de pneus nos EUA é muito charmosa. Ela fica no centro de várias rotas para as praias Maguary, Pindobal e Jamaraquá. Essa igreja foi construída na passagem dos americanos por lá e as casas de madeira ainda conservam os jardins na frente, bem ao estilo americano da época.

Igarapé do Jamaraquá









Depois da caminhada fomos recompensados do cansaço com um passeio pelo igarapé do Jamaraquá. As árvores são refletidas na água, cheia de plantas aquáticas como as vitórias-régias. Também vimos várias espécies de pássaros como o pica-pau e o gavião. É lindo demais.

A gigante Samaúma



Na Flona do Tapajós é possível ver árvores gigantescas como a Samaúma (foto) que pode chegar a 60 metros de altura. O Cajá, o Amarelão, Amapá, Piquiá, Carapanaíba, Fava Bolacha, Sacacá também podem ser vistas por lá. Algumas dessas árvores têm propriedades medicinais, como Piquiá, que tem um fruto comestível, de onde se extrai um óleo bom para infecção e cicatrização. A casca da Carapanaíba ajuda a combater os sintomas da Malária.

Floresta Nacional (Flona) do Tapajós













Em Jamaraquá, a uma hora e meia de lancha de Alter do Chão, pode se acessar a Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, lugar de rara beleza, mas que exige muita disposição. Caminhamos quase quatro horas com ajuda do guia Iracildo e na volta devoramos uma galinha caipira na casa da família dele, na beira da estrada que dá acesso também ao Maguary e a Belterra.

Catraieiros na ilha do amor



Os catraieiros são legímitos representantes do turismo de Alter do Chão. Unidos em associação, 100 deles cuidam do transporte dos visitantes e moradores da antiga vila dos índios borari até a ilha, uma barra fluvial que surge durante o verão amazônico. O trajeto é feito em no máximo cinco minutos nas catraias (canoas).

Viva Nossa Senhora da Saúde



Foi um enorme prazer estar em Alter do Chão no dia da reabertura da centenária igreja de Nossa Senhora da Saúde, construída por missionários jesuítas. As cores não poderiam ser diferentes: verde e amarelo, no melhor estilo brasileiro.

Pôr do sol na Ponta do Cururu




Um dos lugares mais bonitos do rio Tapajós é a ponta do Cururu. Cenário da união de casais apaixonados, a faixa de areia que se forma na vazante do rio entre setembro e fevereiro guarda o melhor pôr do sol de toda a região. As pessoas costumam se reunir ali todo fim de tarde para contemplar esse maravilhoso espetáculo da natureza. Os botos tucuxis dão um show à parte nesse pequeno paraíso.

Alter do Chão inesquecível



Não é a toa que Alter do Chão é considerado o Caribe brasileiro. A água quente do rio Tapajós é um convite ao banho até mesmo ao anoitecer. A antiga vila de pescadores localizada a 30 quilômetros de Santarém (PA) guarda belas paisagens. Basta pegar a lancha ou barquinho e viajar.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Tribo Dessanas



Conhecer uma aldeia indígena era um sonho antigo. Fomos super bem recebidos pelo Seu Raimundo, cacique da tribo Dessanas, do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Se engana quem pensa que eles estão isolados do mundo. Mas, uma coisa bacana é que fazem questão de preservar as tradições de sua tribo, mesmo sob o olhar enfadonho de estrangeiros que vão até lá, nada compram e ainda saem debochando das danças e costumes.

Viva o cupuaçu



Na minha opinião o cupuaçu é uma das joias da floresta Amazônica, assim como o Guaraná e o Açaí. É servido no drinque de boas vindas, no café da manhã, nas festas. Delícia.

A história dos seringais







O Museu do Seringal, instalado numa área que serviu de locação para um filme sobre os tempos da borracha recria um pouco da época em que o látex era exportado da Amazônia para o mundo inteiro. Mas, você se pergunta: por que vou conhecer um lugar criado apenas para servir de cenário? Não é isso o que mais chama atenção ali. A Judite, pedagoga e funcionária do governo do Amazonas, ajuda a fazer com que a história não se perca com tudo o que o tempo levou.

Chuva forte e passageira







O tempo mudava o tempo todo. As nuvens negras e carregadas davam muito medo, principalmente para quem não está acostumado a navegar no rio Negro debaixo de tempestade. Voltando de um passeio para ver os botos cor de rosa, o tempo fechou, caiu uma chuva forte e percebemos que nosso guia não enxergava nada à sua frente. Mas, a chuva vem de repente e vai embora do mesmo jeito...

A selva dos jacarés



Não importa se grandes ou pequenos, os jacarés podem ser vistos com facilidade nos passeios pela selva Amazônica. Os bichos são feios demais e ainda tem gente que escolhe fazer focagem noturna. Nosso hotel de selva tinha chalés tipo palafitas e um enorme lago cheinho de jacarés. De manhã a casa costumava balançar...